Friday, May 28, 2010

“Ignácio Xavier & Cia”


Leiam o que Agenor Beviláqua publicou em seu blog “o mundo que eu vi” sobre o livro “Ignácio Xavier & Cia” de autoria de José Xavier Filho:

Tuesday, May 25, 2010

“Ignácio Xavier & Cia”

Com dedicatória a mim feita pelo autor, datada de 15 de setembro de 2008, chegou às minhas mãos o livro “Ignácio Xavier e Cia”, editado pelo “Instituto José Xavier”, uma das varias publicações na série Cadernos deste Instituto.
Na Ocasião, eu já possuía todos os livros editados pelo Instituto e dava o devido valor ao esforço de José Xavier Filho para dar uma identidade cultural a nossa amada Granja de onde sai em 1946, sem nunca esquecê-la.
Tinha eu agora em meu poder um respeitável livro de 329 páginas relatando a Saga dos Xavier, merecedora de ser conhecida não somente pelos granjenses, mas por todos que conheceram o mais ilustre dos seus filhos, Lívio Xavier. Passei a ter o que mostrar, de onde saíra o sábio intelectual de Granja, que viveu praticamente os seus avançados anos de existência num pequeno apartamento à Rua Xavier de Toledo, na capital de São Paulo, solitário, mas cercado de livros que eram a sua família.
Com o livro “Ignácio Xavier & Cia”, os granjenses tinham agora a possibilidade de visualizar como vinha sendo a velha Granja e também o pedacinho de chão no município, a Malhadinha, que era também a terrinha do meu avô Joaquim Francisco de Sousa, que falava muito bem de seu parente Ignácio Xavier, segundo ele um homem bom em todos os sentidos.
Graças à evocação de grande parte dos granjenses, que viveram nos tempos de Ignácio, sua família e seus amigos, é possível arrancar a nossa velha cidade do esquecimento tão natural em todos os lugares que não têm um José Xavier Filho para cometer a proeza de fazer ressurgir do passado pessoas e acontecimentos aparentemente desconhecidos para sempre.
À página 151 do livro está dito : “Eram da casa também a Rosa Vaqueiro, ama de leite (de JXF) e todas as demais “Vaqueiro”, serviçais da casa durante todas as suas vidas e que tinham vindo da Palma. Não eram escravas, mas guardavam quase todas uma relação de subserviência fortíssima”.
Dalva Vaqueiro, uma dessas serviçais, era comadre da minha mãe. Não sei mais quem era o afilhado. Ela sempre estava lá por casa e era pessoa muito estimada. Muitos dos que vivem atualmente na Granja encontrarão neste livro uma coisa ou outra que lhes tocará de alguma maneira. Não é demais dizer que o livro não é apenas a Saga dos Xavier. É também de algum modo a Saga da Granja.
Para o Instituto José Xavier, o mais avançado empreendimento cultural existente em Granja até hoje, auguro um crescente êxito em suas atividades. Faz-me feliz saber que um filho de minha cidade vai levando a bom termo esse trabalho.
Posted by agenor bevilaqua in 00:43:07 | Permalink | No Comments »





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