
Gêmeas fraternas
Muitos estudantes apareceram para a entrevista. Duas garotas muito bonitas e atiradas foram as últimas a aparecer. Elas eram sobralenses e mostravam ter uma boa formação. O professor quis saber mais sobre elas:
- Vocês são de onde? - De que família? - Gostam daqui? E por aí vai. Quando elas estavam saindo ele espantou-se com a semelhança das duas e perguntou:
-Vocês são parentas? Uma delas respondeu:
-Sim, somos gêmeas, hi, hi, hi!
-Vocês são muito bonitas! E elas, em uníssono:
-Obrigada!
Foi neste momento que o professor apaixonou-se, não por uma, mas por duas garotas. A primeira foi descartada logo, pois a segunda se intrometeu e empurrou a irmã para fora da competição. Joana, a primeira, era bonita, mas tinha algo diferente e isso o preocupou. Já Diana era muito feminina, muito agressiva, nada a incomodava; falasse quem quisesse, entrava no seu gabinete sem bater, a qualquer hora, para conversar, aliás, não conversar, mas para pedir alguma coisa. Ele se retorcia com uma paixão abrasadora, ela notava, dava-lhe mais corda. Dizia-se, sem muito segredo, que metade do “povo” da Escola achava que eles tinham um caso e que a outra metade tinha certeza disso. Essa paixão durou algum tempo até Diana terminar o curso e ir embora.
Jorge levantou-se de sua rede vermelha após ter dormitado até quase o meio-dia e, com um sorriso, foi tratar de preparar alguma coisa para comer. O domingo seria longo e solitário.
Muitos estudantes apareceram para a entrevista. Duas garotas muito bonitas e atiradas foram as últimas a aparecer. Elas eram sobralenses e mostravam ter uma boa formação. O professor quis saber mais sobre elas:
- Vocês são de onde? - De que família? - Gostam daqui? E por aí vai. Quando elas estavam saindo ele espantou-se com a semelhança das duas e perguntou:
-Vocês são parentas? Uma delas respondeu:
-Sim, somos gêmeas, hi, hi, hi!
-Vocês são muito bonitas! E elas, em uníssono:
-Obrigada!
Foi neste momento que o professor apaixonou-se, não por uma, mas por duas garotas. A primeira foi descartada logo, pois a segunda se intrometeu e empurrou a irmã para fora da competição. Joana, a primeira, era bonita, mas tinha algo diferente e isso o preocupou. Já Diana era muito feminina, muito agressiva, nada a incomodava; falasse quem quisesse, entrava no seu gabinete sem bater, a qualquer hora, para conversar, aliás, não conversar, mas para pedir alguma coisa. Ele se retorcia com uma paixão abrasadora, ela notava, dava-lhe mais corda. Dizia-se, sem muito segredo, que metade do “povo” da Escola achava que eles tinham um caso e que a outra metade tinha certeza disso. Essa paixão durou algum tempo até Diana terminar o curso e ir embora.
Jorge levantou-se de sua rede vermelha após ter dormitado até quase o meio-dia e, com um sorriso, foi tratar de preparar alguma coisa para comer. O domingo seria longo e solitário.
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