Era
antiga sua mania de se "amarrar" a pessoas inteligentes, pensava lá
com
seus botões estragados. Inteligentes em demasia e belas o suficiente para impressioná-lo pelo
restinho de sua existência. Muitas vezes ele errava e o outro lado da moeda
aparecia. Consertar, então, não era nada fácil. Tirar fotos para colecioná-las
em seus arquivos decorria dessa mania. Para que isso? E ele mesmo dizia que era
para prender, como se fazia com os índios, a alma das moças sadias, mas nunca
disponíveis. Os ancestrais reclamavam. Ele teria de pagar. Pagar, não em
pecúnia, mas pagar de algum modo tinha
certeza. Com um arco novo, tinindo, por exemplo.
30/7/15;
06:56; 111 palavras. Para Alessandra
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