Thursday, August 13, 2015

CANDY CRUSH

Olhos cerrados, sentado em sua cadeira de balanço pintada de amarelo canário,



Robertinho pensava. Essa era a única atividade que lhe sobrara depois das dezenas de tormentas que atravessara. Só sua cabeça, ainda útil, trabalhava com toda a intensidade. O menino ficava imaginando quem havia afirmado a ele que a resposta estaria ali, perto ao alcance de sua mão. Se ele a pudesse utilizar. A verdade é que isso aconteceu há muitos anos e ele havia ficado sozinho com seu cérebro sempre fértil, mas agora totalmente inútil. Ele só lamenta não ter aprendido a jogar esse tal de Candy Crush.
30/7/15; 06:10; 102 palavras

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