
Celular, atas e buracos na estrada
Ele acordou e logo viu que estava em uma cama de hospital com a perna direita enfaixada. Não havia ninguém no quarto e ele tentou lembrar por que estava ali. Ele havia saído de Cariré em sua Hilux preta guiada pelo Chiquinho – era o apelido do Francisco, motorista de muita prática na estrada – e vinha para Fortaleza. Lembra bem que a certa altura da viagem o Zezinho correndo feito um louco e falando ao celular com o aparelho na mão esquerda – não usava o viva-voz – desviava-se freneticamente dos buracos guiando com a direita. De repente ele vê vendedores de ata no acostamento e pede:
- Para aí Manézinho, quero comprar umas atas.
Após ter comprado atas bem maduras os dois voltam para a “deusa negra” e continuam a viagem. O Livinho retoma a sua luta com o celular na esquerda e com a direção na direita; ele abre uma das atas. Após ter expelido alguns caroços da fruta o que ele lembra é de ter falado:
- Larga o telefone Bonequinho, olha o buraco!
Ele acordou e logo viu que estava em uma cama de hospital com a perna direita enfaixada. Não havia ninguém no quarto e ele tentou lembrar por que estava ali. Ele havia saído de Cariré em sua Hilux preta guiada pelo Chiquinho – era o apelido do Francisco, motorista de muita prática na estrada – e vinha para Fortaleza. Lembra bem que a certa altura da viagem o Zezinho correndo feito um louco e falando ao celular com o aparelho na mão esquerda – não usava o viva-voz – desviava-se freneticamente dos buracos guiando com a direita. De repente ele vê vendedores de ata no acostamento e pede:
- Para aí Manézinho, quero comprar umas atas.
Após ter comprado atas bem maduras os dois voltam para a “deusa negra” e continuam a viagem. O Livinho retoma a sua luta com o celular na esquerda e com a direção na direita; ele abre uma das atas. Após ter expelido alguns caroços da fruta o que ele lembra é de ter falado:
- Larga o telefone Bonequinho, olha o buraco!
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