Friday, May 30, 2008

POEMAS BARRETO/XAVIER 25


LÍVIO BARRETO (1870 - 1895)

RUÍNAS

Quando, solene e grave, a vigília angustiosa
Vem despertar a Dor que dorme no meu peito,
E vejo-te passar, pálida, silenciosa,
Triste visão gentil de meu sonho desfeito;
Oh meu altar de crença! Altar branco e risonho
Do meu amor que foi e não mais voltou, não!
Quando na insônia vens visitar-me suponho
Que és a mesma que eu trouxe a rir, no coração!

- Granja – Junho 93

No comments: