Monday, February 09, 2015

A CORRUÇÃO SEGUNDO O PEBA PRETO HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 407


Atualmente noticiam-se, em jornais nacionais e do exterior, crises que se sucedem no País. Muitos dizem serem boatos forjados para forçar movimentos negativos das bolsas e dos negócios em geral. Muitos também dizem que a oposição quer dar um golpe e derrubar o governo legalmente instituído. Outros, no entanto, acreditam que os boatos podem ter  laivos de verdade e na realidade o País estaria passando por crises múltiplas e sérias.
Um grupo de amigos entre  os quais Juvenal, da "Bodega da Esquina", Januário, dono da distribuidora  "Gás Puro" na cidade, Etilênio, mata mosquitos de primeira linha e alguns outros tinham formado uma opinião que diziam ser definitiva. É sempre assim: quando esses grupos tomam essas  iniciativas as respostas que dão são sempre as corretas e, definitivas.
No caso, como diria o Joaquim, a coisa parece ter um fundo de verdade, ou melhor, era fácil acreditar que tivesse fundamento o que o grupo havia pensado. Senão vejamos:
Eles lembravam que o País tem uma população enorme de ca. 201 milhões de pessoas, concentrada em grandes cidades aumentando a taxas crescentes;
A escolaridade da maioria dessa população é baixa. Os jovens não chegam a terminar o ensino médio e não podem, portanto, almejar a posições que lhes trariam boa remuneração;
A índole pacífica do povo não aponta para movimentos violentos de reivindicação de qualquer sorte. Aqui eles citam os exemplos das manifestações de junho de 2013;
Com esses poucos argumentos esse "grupo de estudos" de Cabrolândia, município do sertão, chegou à conclusão que ainda demorará alguns anos, talvez uns 30, até a população do País explodir tendo como consequência conflitos e guerras intestinas, violentas, assassinas, sangrentas. Estas pretenderiam curar de uma vez por todas os males da corrução, como diria o Peba Preto, membro honorário do grupo e que nunca participava de suas reuniões.
Dizem os membros desse grupo de Cabrolândia que essa seria a revolução final no País. Se este, a partir daí, continuasse a não dar condições decentes de vida a seus filhos o cataclisma final aconteceria em poucos meses e o povo reverteria ao tempo dos antepassados habitantes de cavernas.


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