Os dois chegaram ao restaurante de comidas típicas, à beira da
estrada. Tinha muita gente e estacionar foi um sufoco, pois só havia uma vaga e
essa mesmo bem apertada entre dois carrões. Desceram e logo pediram uma galinha
a cabidela; pediram também uma cerveja, pois a viagem tinha sido muito demorada
e a fome e sede já tinham chegado há muito. Após se deliciarem com a galinha e
depois, com a sobremesa, um doce de jerimum, eles pedem a conta, pois era
preciso pegar a estrada novamente o quanto antes. Quando chegam ao carro o João
que vinha guiando, vê que um moço havia estacionado sua Discovery preta bem
atrás de seu Uno zero. Ele, o dono do carreco, reclama falando alto, xingando
mesmo o responsável. Subitamente aparece o moço responsável: uma lapa de homem,
com os bíceps e todos os outros ceps aparecendo e com vontade de brigar. Ele
tenta disfarçar, mas o moço está bravo e os destrata e tenta partir para uma
agressão desnecessária. Ele abre a porta do carro e o porta-luvas e puxa o
revólver de seu filho e aponta para o moço. O que aconteceu daí por diante
ninguém lembra direito. O certo é que ele estava caído no chão com a cara
quebrada e empunhando a pistola preta de brinquedo de Benjamim.
Wednesday, August 22, 2012
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment