Sempre que ele ia pra Cidade Grande tirava um tempinho e ia
passear na Avenida. Era seu divertimento olhar o rosto das pessoas com quem
cruzava e esperar reconhecer algum conhecido. Este simples divertimento trazia
à sua lembrança a idéia que seu tio Antônio tinha dessas coisas. Quando alguém
perguntava por onde andava o Robério ele dizia que estava no Recife; e se
alguém quisesse encontrá-lo lá era só ir até o Abrigo Central e ficar esperando que ele apareceria como por
encanto.
FZA (27/3/12)
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