Nosso herói estava de pé na
esquina da Praça do Mercado. Com sua duplivisão ele via do lado esquerdo a
habitual sujeira da grande praça onde se notava um caboclo forte carregando uma
peça de boi nas costas, ainda sangrando. Isto deixava um rastro de sangue que
os cães acompanhavam lambendo as pedras toscas; moscas formavam um cortejo sobre
as costas do moço forte. Quando Januário dirigia seu olhar para o lado direito
ele via uma estrada ampla, limpa, iluminada e que, aparentemente, levava a
lugares e sítios aprazíveis. Ele imaginava se isso chegaria a ser verdade.
Talvez no próximo ano, antes das eleições, quem sabe?
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