
Tu fores ao meu jazigo,
Tu que amei, passa cantando
Sobre quem sonhou contigo.
Pise a terra do sepulcro
Onde eu repouse, teu pé;
E ria teu lábio pulcro
Como quem sente e não vê.
Não magoa as mãos de neve
Plantando lírios e rosas:
Passam as flores em breve
Como as inscrições das lousas.
Tenham teu riso e teu canto:
Riso – piedade do Pranto,
Canto – choro das saudades!
- 94-
continuação do texto/postagem
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