
Sorrisos trocados
Sempre que podia Júlio César ia até ao Mercado visitar seus novos amigos, não era somente uma visita de cortesia, pois ele aproveitava para comprar algumas bugigangas, a fim de mostrar interesse: um chapéu novo que só seria usado uma vez, uma lamparina que ia enferrujar junto às outras que ele guardava e, de vez em quando ele cortava o cabelo para desgosto da Marcinha que tinha de consertar os caminhos de rato deixados pelo amigo barbeiro. Foi em uma dessas sortidas que ele a viu: em pé atrás do balcão da bodega do Vicente ela levantou o olhar quando ele passava e os dois trocaram um sorriso. Júlio César nunca mais teve sossego. Ele não observou que ela havia levantado a perna direita como se fosse lhe dar uma patada. Na volta ela o chamou e entregou-lhe um papelucho com alguma coisa escrita. Júlio César guardou o papelucho e o leu em casa, mas não entendeu coisa alguma. Era isso o que estava escrito:
“Vcoê ptenrece msmeo a uma fliimaa de atseadobs; não etsá vdeno
meu itressne por vcoê? Aorga nsosa rlãçaeo sreá à mhnia mrnaiea eiunqa!”
(Açergado ao Iianco Xvaeir Giuoeva a labnerçma)
Sempre que podia Júlio César ia até ao Mercado visitar seus novos amigos, não era somente uma visita de cortesia, pois ele aproveitava para comprar algumas bugigangas, a fim de mostrar interesse: um chapéu novo que só seria usado uma vez, uma lamparina que ia enferrujar junto às outras que ele guardava e, de vez em quando ele cortava o cabelo para desgosto da Marcinha que tinha de consertar os caminhos de rato deixados pelo amigo barbeiro. Foi em uma dessas sortidas que ele a viu: em pé atrás do balcão da bodega do Vicente ela levantou o olhar quando ele passava e os dois trocaram um sorriso. Júlio César nunca mais teve sossego. Ele não observou que ela havia levantado a perna direita como se fosse lhe dar uma patada. Na volta ela o chamou e entregou-lhe um papelucho com alguma coisa escrita. Júlio César guardou o papelucho e o leu em casa, mas não entendeu coisa alguma. Era isso o que estava escrito:
“Vcoê ptenrece msmeo a uma fliimaa de atseadobs; não etsá vdeno
meu itressne por vcoê? Aorga nsosa rlãçaeo sreá à mhnia mrnaiea eiunqa!”
(Açergado ao Iianco Xvaeir Giuoeva a labnerçma)
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