
LÍVIO BARRETO, poeta granjense, um dos fundadores da Padaria Espiritual teve um único livro publicado, “Dolentes”. Aqui mostro seu poema Último desejo publicado nesse livro.
ÚLTIMO DESEJO
Quando vier a Morte, ouve-me, escuta
A minha triste e última vontade:
Ela resume a minha mocidade
Que crepuscula e pálida se enluta.
Trago no seio muita dor oculta
Muita tortura, muita ansiedade:
Esta – filha do amor e da Saudade,
- Nascida aquela da passada luta.
Quero porém, a Deus, livre de penas,
Subir, alar-me às regiões serenas.
Ouve-me pois: não tremas nem descores...
Respeita a minha campa úmida e fria,
Não n´a ultrage tua hipocrisia:
- Sim! em nome das Lágrimas, não chores!
O texto acima está completo!
ÚLTIMO DESEJO
Quando vier a Morte, ouve-me, escuta
A minha triste e última vontade:
Ela resume a minha mocidade
Que crepuscula e pálida se enluta.
Trago no seio muita dor oculta
Muita tortura, muita ansiedade:
Esta – filha do amor e da Saudade,
- Nascida aquela da passada luta.
Quero porém, a Deus, livre de penas,
Subir, alar-me às regiões serenas.
Ouve-me pois: não tremas nem descores...
Respeita a minha campa úmida e fria,
Não n´a ultrage tua hipocrisia:
- Sim! em nome das Lágrimas, não chores!
O texto acima está completo!
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