
Este é um poema de Lívio Barreto (1870 – 1895)
MANHÃS DE OUTUBRO
Frias manhãs de Outubro, neblinosas,
Cheias de aroma, cheias de tristeza
Para minh´alma que se estorce presa
Nas rôscas das saudades angustiosas,
Sois para mim como esfolhadas rosas
Cobrindo o altar onde minh´alma reza,
E onde arde noite e dia sempre acesa
A lâmpada das dores tormentosas.
Frias manhãs de Outubro, eu vos adoro
Mesmo cheias do pranto das neblinas
Que é como o pranto que eu de noite choro.
As vossas névoas trêmulas e finas
São como contas pálidas; e eu oro
Vendo-as descer, as pálidas neblinas!
- 93 -
O poema está completo.
MANHÃS DE OUTUBRO
Frias manhãs de Outubro, neblinosas,
Cheias de aroma, cheias de tristeza
Para minh´alma que se estorce presa
Nas rôscas das saudades angustiosas,
Sois para mim como esfolhadas rosas
Cobrindo o altar onde minh´alma reza,
E onde arde noite e dia sempre acesa
A lâmpada das dores tormentosas.
Frias manhãs de Outubro, eu vos adoro
Mesmo cheias do pranto das neblinas
Que é como o pranto que eu de noite choro.
As vossas névoas trêmulas e finas
São como contas pálidas; e eu oro
Vendo-as descer, as pálidas neblinas!
- 93 -
O poema está completo.
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