
RAUL S. XAVIER (1902 – 1985)
HORAS
Quantas foram amadas
E quantas amei, num dia?...
Tantas louras alvoradas,
Dentro de mim eu trazia...
E quantas apaixonadas
Do fogo que n´alma ardia
Passaram, inebriadas
De desejo e fantasia?...
Todas se foram de leve,
As horas de vida breve,
Desfeitas, logo ao nascer,
Deixando só por lembrança
As cinzas de uma esperança,
Que não se pode esquecer...
HORAS
Quantas foram amadas
E quantas amei, num dia?...
Tantas louras alvoradas,
Dentro de mim eu trazia...
E quantas apaixonadas
Do fogo que n´alma ardia
Passaram, inebriadas
De desejo e fantasia?...
Todas se foram de leve,
As horas de vida breve,
Desfeitas, logo ao nascer,
Deixando só por lembrança
As cinzas de uma esperança,
Que não se pode esquecer...
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