Doninha, a
dona da bodega da esquina, era uma filósofa. Ela observava, em seu comércio,
que diziam ser o maior da redondeza, a atitude dos fregueses e comentava com
alguns amigos ser
muito difícil para o conjunto da população ou para muitas camadas do povo,
comprar à vista, mas que quando se compra a prazo, tudo fica mais viável. Daí as
cadernetas que ela mantinha desde muito tempo com os fregueses mais conhecidos.
Alguns ficavam intrigados e perguntavam:
- Doninha e o que você faz com as cadernetas não liquidadas? E
ela: - Ora, no final da tudo certo!
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