Era provável que não fosse ela
debruçada na janela da casa perdida na caatinga. Não era provável, mas a jovem
parecia com sua amiga de muitos anos. Ela havia desaparecido de sua mente. Isso
já fazia tempo e ele nunca a procurou, ao contrário, tinha querido afastar-se
dela o mais possível. Mas, agora lá estava aquela figura a lhe olhar com olhos
enormes, mais do que normais. Ele pede ao motorista para se aproximar. Quando
chega perto ele tem certeza que é a dita cuja, pois ao responder-lhe às boas
tardes ela fala:
- Oi Seu Acaço o senhor ainda anda na Beramar?
FZA
(28/3/12)
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