
SANGUE DE RATO
As meninas dormiam na camarinha próxima à cozinha. Depois que apagavam a luz não se via nem um rastro de claridade apesar do teto ser de telha. Isso parecia se o paraíso dos ratos e morcegos. Certa noite a prima estava sem sono, mas com medo dos bichos cobriu-se com o lençol branco. Lá pelas tantas ela sentiu sobre seu busto uma pancada e, assustada, pegou o bicho, pois era um, pelo rabo e o jogou em cima da rede da irmã, que não deu tenência. No outro dia seu lençol estava manchado de sangue – não dela, pois isso não era mais possível -, mas de uma bruta ratazana.
continuação do texto/postagem
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