Receita grátis
Doutor Horácio, o farmacêutico da esquina, adorava dar conselhos e receitas a suas clientes. Certo dia apareceu na farmácia Dona Francisca, sua vizinha bonitona. Conversa vai, conversa vem, ele sugeriu: “Quando viajar a cavallo, em vapor, automóvel e estrada de ferro, quando fizer viagens ou longos passeios a pé, quando apanhar sol ou chuva, toda a vez que molhar os pés, sempre que tomar banhos demorados de mar ou em rio, todas as vezes que levar grandes sustos ou tiver de repente uma grande contrariedade a Senhora deve tomar uma Colher de Chá de Regulador Gesteira e logo em cima Meio Copo de Água!”
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Sunday, March 25, 2007
Wednesday, March 21, 2007
CADERNOS DO INSTITUTO JOSÉ XAVIER

Os dois primeiros volumes que compõem a coleção Cadernos do Instituto José Xavier (Novos Poetas Granjenses e Passagem pela Granja) poderão ser adquiridos (ao preço de R$ 10,00 cada) em livrarias de Fortaleza: Ao Livro Técnico (sete pontos de venda), Livraria Acadêmica, Livraria Lua Nova, Editora UFC, OBOÉ (Center Um). Alternativamente você poderá utilizar o telefone (85) 3458 3224 para fazer sua encomenda.
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Monday, March 19, 2007
HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 18
Papagaios
Assobia Jorginho, assobia forte!
Jurandir gritava para ele ajudar, com seu assobio, o vento chegar; sem vento não podia soltar o papagaio novo que ele havia comprado dos meninos por dostões. Eram dois irmãos: o Jurandir e o Chico. Eles eram mestres em muitas coisas como fazer papagaios e soltá-los, soltar fogos nos dias de festa da Igreja, fazer carrinhos de madeira e carrinhos de rolimã. Os papagaios vinham completos: a carretilha, uma gerinconça feita de madeira que suportava um carretel grande de linha zero, vazio e uma manivela que fazia com que o carretel girasse por meio de um eixo de arame; a linha a gente comprava e ajudava a passar o pó de vidro com cola, se quisesse usar o cerol. Quando ficou pronto o seu, Jorginho atendeu ao pedido do Jurandir: - Assobia Jorginho, assobia forte! Certa noite, durante uma novena de São José, após uma tarde inteira soltando papagaios os dois irmãos começam a soltar foguetes de um tiro comprados no bar do TH. Depois de ter soltado uma meia dúzia o Chico foi soltar o seu último. Sùbitamente ouviu-se aquele papôco danado e quando os meninos olharam para o lado dele o Chico estava com a mão levantada pingando sangue. Foram ver e viram o Chico sem o dedão da mão esquerda.
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Assobia Jorginho, assobia forte!
Jurandir gritava para ele ajudar, com seu assobio, o vento chegar; sem vento não podia soltar o papagaio novo que ele havia comprado dos meninos por dostões. Eram dois irmãos: o Jurandir e o Chico. Eles eram mestres em muitas coisas como fazer papagaios e soltá-los, soltar fogos nos dias de festa da Igreja, fazer carrinhos de madeira e carrinhos de rolimã. Os papagaios vinham completos: a carretilha, uma gerinconça feita de madeira que suportava um carretel grande de linha zero, vazio e uma manivela que fazia com que o carretel girasse por meio de um eixo de arame; a linha a gente comprava e ajudava a passar o pó de vidro com cola, se quisesse usar o cerol. Quando ficou pronto o seu, Jorginho atendeu ao pedido do Jurandir: - Assobia Jorginho, assobia forte! Certa noite, durante uma novena de São José, após uma tarde inteira soltando papagaios os dois irmãos começam a soltar foguetes de um tiro comprados no bar do TH. Depois de ter soltado uma meia dúzia o Chico foi soltar o seu último. Sùbitamente ouviu-se aquele papôco danado e quando os meninos olharam para o lado dele o Chico estava com a mão levantada pingando sangue. Foram ver e viram o Chico sem o dedão da mão esquerda.
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Sunday, March 11, 2007
HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 17
Pedrinha de açúcar
Um cafezinho, assim pelas três horas da tarde, era uma coisa que ninguém admitia faltasse em casa. Certo dia Jorge estava lendo sossegado quando Benedita o chama para tomar seu cafezinho. Ele senta-se à mesa, absorto, e põe o café na xícara adicionando duas colherinhas de açúcar cristalino. Passa um longo tempo mexendo, pensando longe. Começa a tomar seu café em pequenos goles. De repente ele sente algo sólido na boca. Acreditando fosse uma pedrinha de açúcar que não dissolvera ele começa a sugá-la para sentir sua dissolução na boca e o gostinho do açúcar. Após uma demora mais que aceitável para que a pedrinha dissolvesse, ele começa a imaginar o que ela seria se não fosse açúcar, o que estava parecendo. Seria um pedacinho de louça da xícara ou uma casquinha de um grão de café que ultrapassara todo o processo de preparação da bebida desde a moagem do grão até a filtração? Intrigado ele trouxe o pequeno grão para a ponta da língua e, pegando com dois dedos, com cuidado para que não caísse, examinou o agora misterioso objeto. Quando o aproximou aos olhos notou que o tal objeto não era nada mais nada menos do que o corpo ou o que restava dele, de uma mosca.
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Um cafezinho, assim pelas três horas da tarde, era uma coisa que ninguém admitia faltasse em casa. Certo dia Jorge estava lendo sossegado quando Benedita o chama para tomar seu cafezinho. Ele senta-se à mesa, absorto, e põe o café na xícara adicionando duas colherinhas de açúcar cristalino. Passa um longo tempo mexendo, pensando longe. Começa a tomar seu café em pequenos goles. De repente ele sente algo sólido na boca. Acreditando fosse uma pedrinha de açúcar que não dissolvera ele começa a sugá-la para sentir sua dissolução na boca e o gostinho do açúcar. Após uma demora mais que aceitável para que a pedrinha dissolvesse, ele começa a imaginar o que ela seria se não fosse açúcar, o que estava parecendo. Seria um pedacinho de louça da xícara ou uma casquinha de um grão de café que ultrapassara todo o processo de preparação da bebida desde a moagem do grão até a filtração? Intrigado ele trouxe o pequeno grão para a ponta da língua e, pegando com dois dedos, com cuidado para que não caísse, examinou o agora misterioso objeto. Quando o aproximou aos olhos notou que o tal objeto não era nada mais nada menos do que o corpo ou o que restava dele, de uma mosca.
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Sunday, March 04, 2007
HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 16
Companhia da Fraternidade
Todos os domingos eles se reuniam no sitio que fora da família e era ocupado agora somente por sua mãe, já idosa. Eles iam almoçar com ela, saborear um de seus muitos pratos típicos: buchada de bode, de cabrito, panelada, ensopado de miolos, tripas ao molho de alcaparras, feijoada à moda, rabada e o escambáu. Em um domingo chuvoso, reunidos, eles descobriram que estavam todos desempregados. Após muita conversa e muita cerveja eles resolveram botar um restaurante aproveitando os dotes de sua mãe. Obtida a concordância desta os sete irmãos começam uma discussão a respeito do nome da nova casa. Um deles sugeriu: "A cozinha da D. Nenen", já outro: "A toca do sertão", ainda outro sugeriu: "Buchada & Cia". Eles não haviam chegado a um acordo quando sua mãe falou com sua vozinha mansa: - Eu acho que fica bom é assim, "A cantina dos sete irmãos e sua mãe".
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Todos os domingos eles se reuniam no sitio que fora da família e era ocupado agora somente por sua mãe, já idosa. Eles iam almoçar com ela, saborear um de seus muitos pratos típicos: buchada de bode, de cabrito, panelada, ensopado de miolos, tripas ao molho de alcaparras, feijoada à moda, rabada e o escambáu. Em um domingo chuvoso, reunidos, eles descobriram que estavam todos desempregados. Após muita conversa e muita cerveja eles resolveram botar um restaurante aproveitando os dotes de sua mãe. Obtida a concordância desta os sete irmãos começam uma discussão a respeito do nome da nova casa. Um deles sugeriu: "A cozinha da D. Nenen", já outro: "A toca do sertão", ainda outro sugeriu: "Buchada & Cia". Eles não haviam chegado a um acordo quando sua mãe falou com sua vozinha mansa: - Eu acho que fica bom é assim, "A cantina dos sete irmãos e sua mãe".
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