Thursday, September 25, 2014

ATÉ AS PEDRAS SE ENCONTRAM

Após alguns anos sem se visitarem, nem mesmo se verem pelos shoppings, eles se encontram na Beira Mar.
- Oi Zé há quantos anos a gente não se ver rapaz!
-Pois é Chico, e morando na mesma cidade...
-Mas é muito bom a gente se encontrar, afinal.
-Pois é, por isso é que se diz que até as pedras se encontram...
-E se encontram mesmo! Disse o Zé.
-E tu tem certeza que elas se encontram?
-Tenho, pois já vi acontecer!
-Como assim?
-Olha, eu tava na beira do Rio em pleno meio dia quando notei que uma pedra escura, um seixo rolado, assim de um meio quilo, estava subindo pela areia da margem. Quando eu olhei com mais atenção vi que uma outra pedra, um pouco menorzinha começou a subir e com uma pressa maior do que a primeira. Fiquei de boca aberta por algum tempo e dai eu vi a pedra escura que ja tinha subido a ribanceira pular em cima da que vinha chegando!
-E o que aconteceu Chico?
-Daí foi aquele papoco danado, pois as duas parece que se gostavam e se aninharam uma na outra por um bom pedaço de tempo até que elas ficaram todas meladas de uma gosma preta fedorenta.
-E...
-Daí eu fui embora.
-Cara que história!?



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Monday, September 22, 2014

ESCOLA DE ATENAS - HISTORIETAS DE SEGUNDA- FEIRA 387

Toca o celular e Romualdo logo se apressa a atender, pois é da redação. O Chefe diz que ele deverá se dirigir a “Escola de antenas” para fazer uma matéria sobre o “Velho professor”. O camarada vai falar para um grupo seleto e eles precisam fazer a matéria para sair no Jornal da Noite. Essa historia de antenas e rotativas, como ele sabe, é importante para o noticiário e pode ser interessante para o público.

- Tudo bem Chefe, diz o Romualdo. Tô indo.

Ao chegar na  tal escola ele encontra um monte de velhotes trajando (?) roupas esquisitas e fazendo uma grande algazarra. Não foi difícil localizar o “Velho professor”, pois ele começava a descer os degraus acompanhado de seu amigo Pato.

Foi aí que Romualdo se encrencou e perdeu a matéria. Querendo entrevistar logo o “homem” ele tropeçou no “Seu Diógenes” e o deixou estendido nos degraus. A luz apagou e foi a maior confusão, pois todos os alunos da Escola o puseram para fora aos berros.

 

texto chamada continuação do texto/postagem
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Thursday, September 04, 2014

O DENTIFRÍCIO

Raimundinha comprou um dentifrício do tipo recomendado por seu dentista; custou os olhos da cara, mas segundo o odontólogo esse seria o santo remédio para seus dentes cariados. Quando chegou em casa foi logo ao banheiro para usar o tal. Pegou a escova, também novinha em folha e espremeu pra fora o troço. Subitamente a coisa saiu do dentifrício e se espalhou pela pia. Foi aquela meladeira toda e Raimundinha tentou fazer voltar parte para o dentifrício. Qual o que, pois por mais que ela tentasse a bicha não voltava para o dentifrício. A meladeira continuou e a menina não soube o que fazer. Lembrou-se do Otávio e gritou:


- Cara vem me ajudar a botar essa coisa aqui no dentifrício!


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Monday, September 01, 2014

QUANDO CHEGA O CIRCULAR 2 - HISTORIETAS DE SEGUNDA- FEIRA 386


Sentado no banco à espera do ônibus  ele sente a aproximação dela que passa sem o notar. Assim ele pensou, mas ela lançou - lhe, em um momento quase infinitesimal,  um olhar de interesse.  Ele a seguiu até vê-la tomar o Circular 2. Depois, por dois dias, ele a esperou no mesmo lugar. Ela não apareceu. No terceiro dia ele chegou meia  hora mais cedo e ficou sentado, inquieto. Finalmente ela apareceu e dessa vez deu-lhe um sorriso. Ele apressou-se e a seguiu  quando o Circular 2 chegou. Sentou-se ao seu lado e puxou conversa: 
- Vejo que você tem um livro. Gosta de ler? 
- Adoro. 
- Qual  autor você mais gosta? 
- Ah! Gosto muito do Roberto Cury... 
- Eu também.



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