Sunday, December 30, 2012

COMEÇANDO O DIA - HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 305



 
Diz o Edson para o Cícero ao acordarem do sono noturno sobre o banco do calçadão e aguardarem a vendedora de café:
   
- Eu vou tomá um suco de fruta ma, tipo laranja, acerola; não tomo mais café ma; ataca o sistema nervoso da gente.

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Wednesday, December 26, 2012

ESCOLHA D´ELLA - HISTORINHAS DAS QUARTAS


Seu vestido claro lhe chegava aos pés e o chapéu que usava era enorme, os óculos escuros lhe escondiam os olhos. Sentada a uma mesa de café bem diante da escadaria da Praça de Espanha Ella tinha uma bela visão. Para qualquer lado que voltasse seu rosto via, com seus olhos de lince, centenas de outros dos mais diferentes feitios e cores. Seria uma escolha difícil. Talvez o que primeiro levantasse? Ou o primeiro oriental? Ou talvez aquela indiazinha sul americana, ou o lombardo de barba loura? Podia ser um dos japoneses com uma câmara digital ou o brasileiro moreno de cabelos espetados?

Quando sua escolha foi feita Ella chamou a candidata, pois era uma garota, até a mesa do café e, sem cerimônia, puxou a mão da loirinha americana e disse:

- Vamos, tá na sua hora.



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Sunday, December 23, 2012

MUITAS QUESTÕES – HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 304





Com muitos afazeres, mesmo assim, George dizia estar preocupado com a questão do município, pois achava que quem lida com essa questão, incluindo a questão do físico e a questão do uso está assim possibilitando com que tudo seja feito com muito amor.

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Wednesday, December 19, 2012

DEUSILANE GOSTA DE PIPOCAS – HISTORINHAS DAS QUARTAS

 

Deusilane era uma senhora de quase cinqüenta anos e se empregava como doméstica e mesmo babá. Ela fora casada com um moço bem jovem de Imbotirama, mas o deixou quando o viu namorando uma menininha de dezessete anos. (...)

  Deusilane era esperta, trabalhadora, e ainda tinha sonhos de encontrar um novo companheiro. Ia sempre a festas, baladas e forrós nos fins de semana com amigas que trabalhavam no mesmo prédio que ela, mas até agora não tinha conseguido laçar ninguém que servisse. Ela estava atualmente trabalhando na casa de um coroa já bem velho, solteiro e cheio da grana. Essa última parte a Deusilane desconfiava, pois ainda não tinha visto a conta bancária de Seu Zé. O coroa tinha trabalhado na Coelce e depois se transferiu para a Itaipu Binacional onde inflou sua conta e seus investimentos fazendo negócios com empreiteiros. Quando resolveu voltar para a terrinha comprou um apartamento no Cocó, à vista, e quando se mudou todo mundo, empregadas, porteiros e todo o pessoal que fazia serviços no prédio – o Barão de Terre Neuf – sabia de seu estado civil e de suas posses. Logo que ele anunciou para a gerente do condomínio que estava procurando uma empregada que dormisse no emprego apareceram pelo menos umas três. Havia uma, imensa de gorda, que morava lá pelos lados de Guaramiranga, sabia cozinhar muito bem, mas não deu certo com ele, pois exigia folga toda semana e começando às sextas-feiras. Ele experimentou outra, essa menos gorda, a Margarida que se fazia acompanhar da filhinha de cinco anos que lhe enchia o saco; passava os dias brincando de boneca, mas o problema é que ela interagia com as bonecas como se fossem outras crianças: diálogos, cantorias, gritos. A magrinha não deu certo também. A última tentativa foi a Deusilane que havia sido empregada no apartamento de uma dentista paulista que a mandou embora por motivos desconhecidos. O coroa admitiu a Deusilane sem que ela apresentasse referências, só pela simpatia da cinquentona. Ela era forte, bem feita de corpo e se cuidava, pois fazia caminhadas diárias, isso antes de por o jantar de Seu Zé. Cuidava da roupa do velho com carinho de uma esposa e fazia cada prato especial para ele que era de dar água na boca. Essa era a razão pela qual Seu Jorge sempre recebia amigos para jantares que eram muito elogiados. A Deusilane agradecia a parte que lhe tocava e os dois iam vivendo uma vidinha pacata. Não demorou muito e Seu Zé começou a notar que Deusilane lhe lançava olhares lânguidos e passou a fazer mais rapapés para ele. Infelizmente para ela o velho não apresentou nenhuma reação a essas investidas e a Deusilane dedicou-se, além das baladas e festas, às novelas e filmes da televisão aberta. Sempre que ele chegava notava que ela tinha acabado de desligar o aparelho. Foi numa noite quente que Seu Zé flagrou a Deusilane em seu pecado. Quando ele abriu a porta viu que ela estava sentada na sua poltrona preferida, usando um short curtíssimo que mais mostrava do que escondia, com os pés para cima apoiados na outra poltrona do conjunto e com um saco de pipocas no colo, já pela metade. Quando ele lhe dirigiu o olhar ela não se perturbou e lhe disse: - Meu amor você quer assistir o filme comigo? Tem pipocas também, daquelas que você gosta. Seu Zé ficou olhando para ela e disse: - Espera aí que eu vou trocar de roupa. A partir desse dia a Deusilane passou a usar o elevador social.
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Sunday, December 16, 2012

A VIA ÁPIA - HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 303



Os dois amigos encontram-se no shopping e:
 

- Ei ma o que você anda lendo? Perguntou o amigo ao outro.
- Como assim, cara? Retrucou o primeiro.
- Tipo assim alguma coisa das antiguidade, como a história das estradas de ferro que desapareceram.
- Não cara eu acabo de ler uma história sobre a construção da Via Ápia.
- Ah, sei. Aquela véia mãe do Dr. Apiano lá da Missão.
- É isso aí, mais ou menos...

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Thursday, December 13, 2012

Indiano diz não cortar suas unhas há 28 anos


Imagem foi feita pelo fotógrafo Rajesh Kumar Singh.

Do G1, em São Paulo
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O indiano Amar Bharti, de 58 anos, disse que não corta suas unhas há 28 anos. Por conta do tamanho, elas chegaram a quebrar. No entanto ele ainda exibe algumas unhas enormes. Ele foi fotografado no domingo (2) em Allahabad, na Índia.

Indiano Amar Bharti disse que não corta suas unhas há 28 anos. (Foto: Rajesh Kumar Singh/AP)


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Wednesday, December 12, 2012

O MORRIS MINOR DO HOMEM – HISTORINHAS DAS QUARTAS



 

O homem conhecia tudo sobre carros. Já naquela época ele só gostava de carros importados; como os adquiria era segredo, não um mistério que poucas pessoas soubessem. Quando o motor de seu carro começou a ratear ele decidiu trocar o velho Ford 46 por um carrinho inglês novo, a coqueluche dos ricaços de então. Hoje tudo é diferente, pois todo mundo agora quer é uma Hylux ou uma Land Rover, tudo modelo especial. O homem, voltando a ele e seu carro, conseguiu um financiamento camarada com o amigo da concessionária e comprou um Morris Minor, inglês como o Príncipe Andrew e passou a usá-lo sem dó nem piedade. Isto porque ele não se importava com buracos ou crateras ou ruas de barro. O bichinho ultrapassava todos os obstáculos. Conservação que é bom o mini carro não ganhava. Só raramente recebia uma dosagem nova de óleo, além, é lógico da gasolina que o fazia chispar pelas ruas da então pacata cidade. Certa vez um frentista de posto sugeriu ao homem que mandasse lavar o carrinho, pois estava se tornando difícil trocar o óleo dada a crosta de barro que se formara na parte inferior do veículo. A muito custo, o homem concorda e dá autorização para a operação lava-carro. Quando foi receber o automóvel e tentou pô-lo em funcionamento verificou que o motor do carrinho, feito em oficinas de Sua Majestade Britânica, não pegava. Puseram o carro no fosso e uma fila de mecânicos e outros entendidos examinaram o bichinho. O diagnóstico final foi do próprio proprietário. Ele chegou à conclusão que o barro que se acumulara durante meses sob a carcaça do seu Minor protegia o motor e demais engrenagens e, quando foi lavado, o carro passou a apresentar defeitos antes encobertos. Seguindo ordens os mecânicos deram uma boa mão de barro desses de fazer panela e só foi deixar secar para o carrinho voltar a funcionar. No seu ufanismo tupiniquim o frentista disse: 


- Esses ingleses não são de nada!
 


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Sunday, December 09, 2012

DIETA ESPECIAL - HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 302



Havia no colégio um professor de Grego chamado Atos Silveira Rocha. O Mestre Atos era um homem alto, branco e louro. Ele sabia tudo sobre antiguidade. Era muito estranho e já tinha mais de noventa anos. Os alunos e seus pais diziam que Mestre Atos comia lagartixas e essa seria a razão pela qual ele já tinha essa longa vida.

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Wednesday, December 05, 2012

DOZE RESPOSTAS PARA UMA PERGUNTA - HISTORINHAS (?) DAS QUARTAS



·         O projeto será reformulado...
·         A ponte está sendo construída...
·         Em breve estaremos apresentando um projeto para...
·         O problema é a burocracia e os licenciamentos...
·         O problema da demora é a falta de verbas...
·         O povo tem que ter paciência...
·         A Oposição reclama de tudo...
·         Podemos dizer que houve um atraso de seis meses na análise do projeto. O que o gestor pode fazer?
·         Não tinha obra antes; não se faziam mais obras...
·         Tem o problema da chuva...
·         Tem o problema da seca...
·         Este ano foi atípico, não temos hábito de trabalhar assim, não temos essa tecnologia...

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