Friday, September 30, 2011

JANUÁRIO NO AVIÃO 11


No avião Januário tinha de viajar sempre na poltrona do meio. Com esse arranjo ele conversava assuntos sérios com o senhor gordo que se sentava na poltrona do corredor e jogava conversa fora com senhora que sentava junto a janela.


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Wednesday, September 28, 2011

Tuesday, September 27, 2011

AFORISMOS, APOTEGMAS, MÁXIMAS


Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima!

Arthur Schopenhauer (1788 – 1860)


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Sunday, September 25, 2011

HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 241

A AGENDA PERDIDA

Dário estava acompanhado de Edite e duas das crianças no centro da cidade. O rapaz comprou uma agenda e logo anotou algo. Tomaram, então, um ônibus para ir para a casa de Edite. O coletivo estava lotado e tiveram de saltar tendo Edite seguido em frente. Dário deixou a agenda cair no ônibus e, de fora, fez sinal para Edite levá-la. Comprou uma outra agenda e foram para a casa de Edite, a pé. Quando chegaram não havia elevador e sim uma escada de madeira e assim mesmo quebrada. As pessoas faziam fila para subir. As crianças subiram com Edite e Dário ficou na fila. A agenda, a nova, caiu entre os degraus de madeira da escada e ele pediu a um menino que a pegasse e desse a ele. O menino pegou-a, mas não lhe deu. Dário soube, por uma professora que lhe atendeu, que o garoto era cheio de problemas...



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Wednesday, September 21, 2011

Seis por meia dúzia




Seis por meia dúzia



21 de setembro de 2011 | 3h 08

Roberto DaMatta - O Estado de S.Paulo

Usamos essa fórmula quando uma pessoa faz uma troca na qual ela nada ganha ou perde exceto, eventualmente, a coletividade à qual pertence. A expressão é um belo exemplo de uma transação não histórica (ou até mesmo anti-histórica) na qual, parafraseando o velho Lavoisier "nada se cria, nada se perde" e nada se transforma, embora todos esperem o contrário.

Eis um caso perfeito do mudar para continuar como, aliás, admitiu a própria presidenta quando, na posse do novo titular do turismo, deu vivas ao Brasil e à sua aliança com o PMDB a cujo feudo - não se pode ter mais nenhuma dúvida - pertence o ministério em pauta. Claro que todos esperam que as coisas se transformem para melhor nessa indústria tão básica no mundo moderno e tão crucial para um Brasil que tem muito a avançar nesta área e será hospedeiro de uma Copa do Mundo e de uma Olimpíada.

Embora a presidente afirme, na significativa entrevista concedida à jornalista Patrícia Poeta que no seu governo não há uma desatinada troca de favores, no Ministério do Turismo o que se observa é uma curiosa preferência pelo Maranhão e pelo senador José Sarney como indicador de cargos. Aqui não há satanismo político, exceto o da monopolização de certos cargos e ministérios sem a menor preocupação com um mínimo de calibragem entre meios e fins: no caso, entre competências técnicas e a função a ser realizada.

No fundo, essa troca de seis por meia dúzia confirma um traço claro embora pouco discutido de nosso sistema de poder: o fato de que o cargo pode ser ocupado por qualquer ator, desde que ele seja devidamente empistolado ou tenha um padrinho de peso, de sorte que pouco importa se entende ou não das suas tarefas ministeriais, pois essa preocupação racional corriqueira torna-se irrelevante diante do aval (ou da Bênção) do poderoso padrinho. Essa onipotente política de indicação que avilta e abusa do elo racional entre meios e fins e hoje é justamente uma dimensão que uma parcela ponderável do eleitorado brasileiro não suporta mais. Ao lado dos impostos ela é um ponto central do "custo Brasil". Neste caso, trata-se de um "custo político" fundado nas relações pessoais mas mascarado por um elo partidário. Elo que, na maioria dos casos, só tem serventia para legitimar um velho sistema de parentescos e simpatias intransferíveis de modo que é o apadrinhamento travestido de coalizão que pode transformar um leigo num especialista em economia, em relações internacionais, em saúde, comunicação ou transporte. Nas magias das listas, temos um dos mais fortes exemplos das desordens e irracionalidades vigentes naquilo que chamamos de "política" e, por isso a "política" é vista como uma região social na qual os valores da ética, da moralidade, da racionalidade e, sobretudo, do bom senso são subvertidos ou desdenhados. Ao persistirmos em trocar seis por meia dúzia, ao supormos que a "política" (com seus interesses imediatos, sua necessidade de manter fachadas e sua lógica de só pensar o Brasil em termos de permanecer no poder) tudo pode, estamos retardando a transformação da nossa sociedade num sistema mais igualitário. Se o padrinho vale mais do que a educação, se o que conta no final é um partido político e não a competência, se o que efetua a troca é a bênção, então de que vale o mérito?

Se você, querido leitor, não contrata um eletricista para ser cozinheiro mesmo quando ele é recomendado pela Ana Maria Braga, como é que o governo federal pode entregar um ministério para uma pessoa que nada tem (ou teve a ver) com o objetivo básico daquela instituição? Você entraria num avião pilotado pelo papa, por Barak Obama ou por Ivete Sangalo? O nosso Silvio Santos poderia ser ministro da Saúde por indicação de São Pedro?

Ter ou não competência; servir ao papel e às instituições de modo hábil cedendo, é claro, ao bom senso tendo como objetivo o bem-estar do Brasil; ser ou não ser um trocador de seis por meia dúzia, é uma questão a ser posta na mesa dentro da nossa caminhada em direção a uma democracia que requer gerenciamentos mais eficientes da máquina pública. Porque esse elo pouco politizado (no sentido de ser discutido) entre papéis sociais que não nos pertencem (mas são de certas instituições e corporações como secretarias e ministérios) englobam também cargos políticos que devem ir além da mera capacidade de bater um bom papo ou até mesmo de saber escolher bons auxiliares. Por quê? Porque a mera política de indicação por meios de elos pessoais não fornece uma visão do Brasil e do seu lugar no cenário mundial. Você pode pensar que o poder permite isso, mas fique advertido que ele não é onipotente ou eterno. A política pode e faz, mas como estamos vendo reiteradamente nesses nossos tempos de neopopulismo, ela precisa ter um mínimo de afinidade com a competência e, acima de tudo, com a sinceridade. O mundo não funciona na base de uma república de Platão nomeando somente sábios. Aliás, conhecimento nem sempre garante sensibilidade e discernimento político. Dos políticos espera-se, sem dúvida, um mínimo de sintonia com os cargos que ocupam. Mas o que deles se exige de verdade não é apenas o gerenciamento eficiente e técnico da coisa pública. É, acima de tudo, o modo pelo qual tomam conta de nossas riquezas e ajudam a discernir o nosso futuro. Duas palavras definem esse estilo: sinceridade e ética. Elas não exigem diploma, mas tampouco são coniventes com apadrinhamentos e simpatias pessoais à custa do nosso trabalho.


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GRANJA - CENA DE RUA 15




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Tuesday, September 20, 2011

AFORISMOS, APOTEGMAS, MÁXIMAS


"Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir."
Sêneca (4 BC – 65 AD)


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Sunday, September 18, 2011

HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 240

VESTIDO BRANCO COM BOLINHAS AZUIS

Havia muita gente no auditório ouvindo um conferencista. Miguel estava sentado em uma posição que se opunha a boa parte da audiência e dava para ver muitas pessoas. Ao fundo da sala estava sentada Latifa. Vestia um vestido branco com bolinhas azuis. Após tê-la visto Miguel procurou seus olhos e finalmente seus olhares se cruzaram. Ela e o rapaz fizeram gestos para aproximar-se e, ao final da reunião, depois da hora da refeição os dois conversavam na mesma sala, sentados em carteiras de aula. Ela falava algo assim que teria de ir dormir, pois iria fazer uma viagem longa e precisava descansar. Logo aparecerem mais pessoas: Veridiana acompanhada de uma outra garota, Sheila e mais alguém que não deixou registro no sonho.


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Saturday, September 17, 2011

Zuenir Ventura: O que falta - Blog-do-Noblat - O Globo

Enviado por Ricardo Noblat -17.9.2011/ 9h03m
Política

O que falta

Zuenir Ventura, O Globo

Talvez seja cedo. Ainda não dá para considerar aquela saída às ruas de milhares de jovens protestando contra a corrupção como o início de um movimento igual ao das diretas já em 1984, dos caras-pintadas em 1992 ou das recentes manifestações dos estudantes chilenos, espanhóis e gregos, entre outros.

O anseio de ver o país se mexer tem criado uma expectativa que pode ser exagerada. A cautela recomenda esperar pelo menos até o próximo dia 20, quando está programado um desdobramento do 7 de setembro no Rio.

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Leia a matéria completa clicando em

O que falta - Blog-do-Noblat - O Globo



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Wednesday, September 14, 2011


JANUÁRIO NA ESCOLA 10

Na escola o pequeno Januário tinha uma cadeira cativa bem na fila do meio. Com esse simples artifício ele tomava conta e rebatia as piadas dos colegas que se sentavam do lado esquerdo e concordava com os chistes alegres daqueles que se sentavam na fila do lado direito.
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GRANJA - CENA DE RUA 14




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Tuesday, September 13, 2011

AFORISMOS, APOTEGMAS, MÁXIMAS


"A corrupção é o mais infalível sintoma de liberdade constitu­cional."


Edward Gibbon (1773 – 1794)


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Monday, September 12, 2011

DESFALQUE NO DNIT - Fortaleza - R$ 27.852.989,08


Leia matéria no jornal O POVO de hoje (12/9/11) sobre o rombo nas verbas para construção ou reparo de estradas federais no Ceará. É uma matéria de interesse e precisa ser lida e divulgada por todos. Siga o link abaixo

O POVO Online - Fortaleza - R$ 27.852.989,08


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Sunday, September 11, 2011

HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 239

UM BILHETE DEIXADO NO QUARTO

O filho chegou para uma visita rápida. Logo saiu e quando voltou ficou com a esposa arrumando algumas coisas, papéis. Pegam um par de sapatos, amarelados, de couro novo e brilhante, que estava jogado sobre uma pequena coluna e os colocam em posição correta. Depois começam a mexer em uns sanduíches e a embrulhá-los para viagem. Perguntei por ela e uma empregada disse que tinha deixado um bilhete em um quarto da frente. Procuro essa nota e quando a encontro não entendo o que está escrito. Depois disso pego as roupas que estava lavando em uma pia e as levo para o fundo da casa.


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GRANDEZA DO PRÍNCIPE 2

PRIMEIRO PASSEIO DE SEU JOÃO PELAS RUAS DE GRANDEZA DO PRÍNCIPE

Seu João tinha um conhecido na PMGP, - esta é a sigla da Prefeitura Municipal de Grandeza do Príncipe. Ele era filho de um amigo dos tempos de menino na cidade, mas tinham perdido contato. Raimundinho não tinha muito estudo, mas contrariando a regra não tinha uma boa posição na Prefeitura. Ele era um simples servente. Nessa posição ele se dava ao luxo de observar o que se passava em volta e guardar tudo para ele e sua mulher a Margarida, essa ainda aparentada de Seu João. Eles até ofereceram hospedagem ao amigo quando chegou à cidade, mas ele recusou delicadamente e hospedou-se na Casa Branca que é um bom hotel no centro comercial antigo.

Era o primeiro fim de semana de Seu João na cidade e Raimundinho convidou o amigo para passear sem rumo, a fim de trazer memórias antigas ao pensamento e às conversas.

– O que foi feito da casa do Padre Ronaldo?

– Depois de ser a morada do velho padre o casarão foi sede da PMGP.

– E agora é isso aí? Um baita de um shopping? Ninguém reclamou dessa transformação?

- Não, o povo daqui é aquietado...

Mais adiante eles encontraram uma enorme cratera onde antes existia uma tamarineira centenária, talvez plantada pelos primeiros habitantes portugueses do lugar. O buraco era um depósito de lixo que de tão profundo não permitia que os porcos que o rondavam se alimentassem dos restos – de tudo – que o povo jogava lá dentro. Seu João não se conteve e perguntou:

- Não era aqui aquela tamarineira? Dava sombra pro pessoal que esperava a abertura da loja do Seu Fernando, o banqueiro, já no meu tempo.

- Pois é! O Gerente, pois a PMGP tem um gerente que decide o que fazer de obras na cidade, ou o que não fazer, ele disse que tinham de comprar uma árvore igualzinha a que tinha e dessas só na Índia é que existia. Daí, depois de muitos anos, ainda estão esperando a chegada do pé de pau. Parece que custou uma grana preta.

A rua principal traz o nome de um herói local, de quem o povo da cidade desconhece os feitos, é longa e quase no seu fim fica um prédio velho já caindo aos pedaços. Parece que é um hospital que se pretendia fazer e que não deu certo. Talvez tenha faltado verba, ninguém sabe dizer nada. O Raimundinho diz que já perguntou até ao Padre da Matriz e ele não soube dizer nada de nada. Os dois amigos seguiram em frente e, numa pracinha até grande, eles se depararam com o esqueleto, quase a mostra, da estação do trem. Parece que lá paravam os trens que iam para a capital. Agora é uma morada para gente que nem Bolsa Família tem que dirá um teto, mesmo de taipa, para morar. As más-línguas dizem que o Patrimônio Histórico Nacional vai tombar o prédio. Só se for empurrar para um lado para ele cair e os sabidos construírem mais um prédio comercial. Seu João não acredita nessas maledicências que o Raimundinho vai contando para ele ao longo do caminho.


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Thursday, September 08, 2011

Bactéria contra a dengue


Fernando Reinach, cientista brasileiro, Professor Titular da USP, escreveu o artigo abaixo na edição de hoje do (8/9/11) do jornal "O Estado de S.Paulo". O artigo divulga a descoberta feita por cientistas australianos de um possível método biológico de controle da dengue. Trata-se da utillização de uma bactéria que infecta insetos como o Aedes aegypti (entre outros) e os torna incapazes de transmitir o virus dessa doença que debilita e mata milhões de pessoass em todo o mundo.

Acompanhe o link abaixo para ler o artigo do cientista paulista:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,bacteria-contra-dengue,769788,0.htm



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Wednesday, September 07, 2011

Tuesday, September 06, 2011

AFORISMOS, APOTEGMAS, MÁXIMAS


"A posteridade, como todo mundo, também pode se enganar."


Heywood Broun (1888 – 1939)



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Sunday, September 04, 2011

HISTORIETAS DE SEGUNDA-FEIRA 238


GERENCIANDO A GENTE

“Como a gente é uma pequena empresa, então a gente quer dar passos pequenos. Porém, a gente quer ter um crescimento. Então a gente considera mais ou menos de 5% a 10% de crescimento anual que já está o suficiente para gente”, afirmou o gerente em uma reunião com quase toda a gente da diretoria.


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Thursday, September 01, 2011


HOSPEDAGEM PARA JANUÁRIO 9

O Rio de Janeiro era para Januário, sua terra natal. Por motivos óbvios ele havia adotado a terra dos cariocas como sua, apesar de ter nascido bem longe dali. Como todo bom brasileiro ele nunca se hospedava em algum hotel da cidade, mas se acomodava em casa de parentes. O problema com Januário é que ele tinha de escolher entre o irmão que morava na Zona Sul e a irmã que tinha apartamento na Zona Norte.


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